terça-feira, 30 de julho de 2013

Red Hot Chili Peppers - Breaking The Girl [Official Music Video]

Hoje, 30 de julho de 2013, o videoclipe de "Breaking The Girl" completa 21 anos de lançamento.
O vídeo foi lançado em 30 de julho de 1992 e foi dirigido por Stéphane Sednaoui.

 

02 anos das gravações do clipe "The Adventures of Rain Dance Maggie"


Hoje, 30 de julho de 2013, completa 02 anos das gravações do clipe "The Adventures of Rain Dance Maggie", o primeiro single do álbum "I'm With You".

Segue abaixo o que foi dito na época das gravações:

No dia 30 de julho de 2011, foi realizado cenas para o videoclipe da música "The Adventures of Rain Dance Maggie" em Venice Beach.

Foi mobilzado uma grande estrutura para as gravações e um forte esquema policial. Flea postou em sua conta no Twitter, anunciando o endereço das gravações e chamando a todos para comparecer.

@flea333
We r filming a raindance Maggie film at 1901 ocean front walk in Venice at 630! Come on by! Yeeeeeeeahhh  rooftop rock

As cenas foram gravadas em cima do telhado de um prédio que vocês podem ver nas fotos abaixo:



















Behind The Scenes of The Adventures of Rain Dance Maggie:  

Official Music Video of The Adventures of Rain Dance Maggie 

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Review: John Frusciante é listado entre os 10 maiores guitarristas de todos os tempos pelo site "Ultimate Guitar"

Matéria publicada há 01 ano atrás aqui no blog.


John é listado como o 6º melhor guitarrista por votos de usuários do site Ultimate Guitar.

Segue abaixo a transcrição falando sobre o John Frusciante:

John é mais conhecido por seu tempo na banda Red Hot Chili Peppers, mas ele também lançou diversos álbuns solo e tem colaborado com diversas banda e/ou artistas, como o The Mars Volta e Venetian Snares. Mas depois de deixar o Red Hot Chili Peppers em 1992, ele lutou contra o vício de drogas e perdeu todos os dentes causado por uma infecção na boca. Em 1998 ele havia se recuperado, e foi convidado a voltar por Flea. "Nada me faria mais feliz do mundo", disse ele. 

Lista completa: 

10. Tony Iommi (Black Sabbath) 
9. Eric Clapton
8. John Petrucci (Dream Theater) 
7. Eddie Van Halen (Van Halen) 
6. John Frusciante (Red Hot Chili Peppers) 
5. Chuck Berry 
4. Randy Rhoads (Ozzy Osbourne) 
3. Jimmy Page (Led Zeppelin) 
 2. David Gilmour (Pink Floyd) 
1. Jimi Hendrix

Fonte: Ultimate-guitar.com

sábado, 27 de julho de 2013

John Frusciante - Outsides EP (2013)

Álbum: Outsides EP
Gravadora: Record Collection
Data de lançamento: 14 de Agosto no Japão | 27 de Agosto de 2013 mundialmente
Gênero: Experimental Rock, Free JazzProgressive Synth Pop

Faixas: 
01 - Same
02 - Breathiac
03 - Shelf
04 - Sol (Faixa bônus da versão Japonesa)

Descrição do Álbum: 
Outsides consiste em um solo de guitarra de 10 minutos e duas abstratas peças musicais "out". Aqui eu uso a palavra "out" no mesmo sentido em que o termo foi usado no free jazz. É uma abordagem moderna aos conceitos de harmonia encontrados no free jazz dos anos 50/60 e em algumas músicas clássicas do século XX. Não emprego nenhum aspecto de harmonia do rock ou pop, e essa é basicamente a abordagem, apenas fazer música que não é confidente a nenhum centro, no PBX isso foi cedido pelo meu estilo de composição. Considero isso como trabalhar junto com linhas abstratas. Me mover para frente, fazer música sonoramente cheia sem recorrer a qualquer relacionamento musical familiar de harmonia para servir como base tem sido um objetivo meu há um bom tempo. Ambas as canções tem meu estilo de bateria e de solos de guitarra, mas ainda assim penso nelas como minha versão de música clássica moderna. Elas começam como orquestra, mas eu vou aonde a música me levar, e uso qualquer instrumento para expressar meus sentimentos, assim como uso aspectos de qualquer estilo. Por exemplo, em "Shelf", apesar da inconvencional tonalidade da sessão, fiquei surpreso ao descobrir que um solo de blues cairia bem. Inclusive, ambas as canções tem sessões de Acid.

A primeira canção, na contramão, é uma nova abordagem à forma do solo estendido. O efeito vem de uma improvisação entre bateria e guitarra, mas essas interações específicas entre esses instrumentos não poderia ter vez com um baterista tradicional e um guitarrista solo. É basicamente meu baterista dos sonhos, pois ele ouve e responde ao que estou tocando, e ainda também me dá uma sólida âncora para eu também responder, sem os habituais atrasos envolvidos nessas ações contrárias. Isso também me dá grandes espaços de silêncio, e então volta exatamente em um dos meus acentos, como se ele soubesse que eu iria tocar uma nota naquele preciso lugar. Essa interação impossível faz dupla com o fato de que o solo de guitarra foi feito para uma repetitiva versão de dois compassos de batida de bateria, então mais tarde eu retalho as batidas e elas interagem entre si e respondem ao solo nos inteiros 10 minutos. Uso apenas uma pausa na música inteira, tentando tirar o máximo que posso disso. É incrível quantas novas batidas podem ser encontradas em uma pausa de um compasso. Esse método de trabalho me permitiu uma unificação polirrítmica com a guitarra, enquanto a sagacidade da bateria permanece tão boa quanto a de um baterista funk que, de alguma forma, mentalmente, acompanha e completa cada polirritmo perfeitamente. Bateristas funk normalmente lideram suas bandas, enquanto bateristas ocupados que suportam solistas polirrítmicos precisam ouvir e serem guiados pelos solistas, e, ainda sobre essa canção, o baterista faz essas duas coisas ao mesmo tempo. 

Igualmente, os outros instrumentos vão mudando pela sessão e normalmente solos estendidos não tem sessões, por assim dizer. Eu mantenho uma consciência de ciclos de 16 compassos, visto que solistas de rock e suas bandas geralmente abandonam múltiplos de 8 compassos, e perdem vista da grande paisagem, daí os tediosos longos solos conhecidos. Em outras palavras, um cara normalmente sola sobre talvez uma base de dois compassos, e todo mundo naturalmente continua a ouvir espaços maiores, mas gradualmente esses espaços se tornam diferentes para cada pessoa ouvindo a música. Isso não apenas desconecta a audiência da banda, como também desconecta os membros da banda entre si. Esse é o efeito oposto em que o rock geralmente se esforça para alcançar. Assim, esse solo se move adiante, como uma canção faz, e a guitarra precisa mudar tons com a música do mesmo jeito que um vocalista precisa. Em solos estendidos, guitarristas camuflam essa inconveniência solando sobre bases musicais sólidas, chamadas vamps, ou solando sobre uma progressão de acordes em que os acordes variam nas mesmas 7 notas. Quando são apresentados a uma progressão assim, a maioria dos guitarrista faz uma melodia ou compõe um plano básico para o solo. Você não ouve pessoas improvisando um solo longo e balístico como esse sobre esse tipo de progressão estilo clássico/Tony Banks. Essa habilidade vem parcialmente do fato de que quando eu treinava junto com um CD, eu tocava uma parte e cantarolava o teclado, enquanto estava pensando em pelo menos uma outra parte, estava cantarolando o baixo e meus olhos seguiam as casas que a parte do baixo estaria se eu estivesse tocando-o. Se eu falho em "ver" as partes do baixo em algumas notas, eu volto e faço de novo até eu estar tocando a parte do teclado e ver as partes do baixo. Farei isso com todos os instrumentos até meu cérebro entender a relação própria de frequência e ritmo, e, fazendo isso, eu terei uma noção mental tão boa quanto eu poderia querer do "porquê" daquela peça musical me fazer me sentir como me sinto. Pequenos solos de guitarra sobre mudanças moduladas são particularmente iluminados usando esse método prático.Se um músico toca os acordes enquanto vê o solo e depois toca o solo enquanto vê os acordes, se torna claro o "porquê" de guitarristas terem escolhidos aquelas notas particulares como uma vez fizeram. Essa forma de treino é baseado no mesmo princípio musical básico que a guitarra base de Jimi Hendrix nos mostrou, que é que você pode pensar nos acordes e no solo ao mesmo tempo. Nós, guitarristas, previamente entendemos esse princípio como "Eu posso tocar acordes e solos ao mesmo tempo", mas hoje em dia, mais de 40 anos depois, podemos apreciar que foi essa habilidade de pensar nos acordes e no solo que o fez tocar naquele estilo, e um novo tipo de solar pode ser resultado desse engajamento nessa mesma ação mental, mas apenas tocando o solo. Allan Holdsworth sempre foi ótimo nisso, mas não estamos falando sobre jazz aqui. Guitarristas de rock geralmente não fazem muita questão de pensar em nada além de seu estilo de tocar num longo solo, e eu não poderia tocar desse jeito se não estivesse apto para dividir minha atenção entre meu sempre mutável ambiente musical e o meu próprio instrumento. Pirar enquanto você está mentalmente considerando duas percepções opostas na sua mão, é uma habilidade que músicos de rock como um todo ainda precisam desenvolver.

Esse estilo que estou tocando é basicamente o estilo que toco no PBX, mas agora eu tenho tocado desse jeito com um total abandono de prudência. Isso é mais um desenvolvimento mental do que físico. A dificuldade de tocar nesse estilo é pensar em duas melodias separadas, em duas séries diferentes, ao mesmo tempo, e executá-las em steps alternados para que ocorra uma passagem para uma melodia única. Esse princípio humildemente começou com os principais trabalhos de Robert Fripp nos anos 70, e foi muito desenvolvido com pessoas programando [sintetizadores] 303 e 202 nos anos 80, 90 e 2000.

Durante os últimos minutos do solo, a guitarra é tratada pelo meu sintetizador modular e seu sequenciador de 64 steps, recebendo muitos triggers de uma 606 drum machine modificada, e novamente, é um verdadeiro prazer adicionar numa improvisação ações musicais que estão coerentes com o pensamento do solista. Nesse caso, sou eu pirando com o som da minha guitarra com o mesmo abandono com que toquei o instrumento.

Rock é música eletrônica, totalmente dependente de circuitos eletrônicos e amplificação. Essa música dá nova vida ao antigo e popularmente descreditado estilo do rock de solos de guitarra estendidos, e isso também é progressive synth pop, a mesma coisa. Este EP tem 20 minutos de duração.

- John

Previa: 

Agradecimentos: Universo Frusciante

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Foto: Anthony Kiedis e David Mushegain em Los Angeles - 25/07/2013

Foto do vocalista do Red Hot Chili Peppers, Anthony Kiedis, em Los Angeles com o fotógrafo oficial da banda, David Mushegain, trabalhando no Fan Book do Red Hot Chili Peppers ontem, dia 25 de julho de 2013.


Foto: Anthony Kiedis com Stella Maxwell e Margo Frances em Los Angeles - 25/07/2013

Foto do vocalista do Red Hot Chili Peppers, Anthony Kiedis, em Los Angeles acompanhado de Stella Maxwell e Margo Frances no dia 25 de julho de 2013.

Foto tirada por David Mushegain.


quinta-feira, 25 de julho de 2013

Red Hot Chili Peppers: Red Hot Skate Rock (1987)


Red Hot Skate Rock é um filme de 30 minutos da banda Red Hot Chili Peppers filmado em 20 de setembro de 1987 durante a turnê do The Uplift Mofo Party Plan (Anthony Kiedis, Flea, Hillel Slovak e Jack Irons) e foi lançado pela Vision Street Wear em Los Angeles, Califórnia. 

Foi lançado como VHS em 1988 e a Vision o relançou em 2002 para DVD. Além do show, o filme mostra demonstrações de skate por skatistas como Tony Hawk, Steve Caballero, Chris Miller e outros skatistas profissionais. 

Set list: 

1. Out in L.A. 
2. Me and My Friends 
3. Blackeyed Blonde 
4. Fight Like a Brave 
5. Catholic School Girls Rule/What Is Soul?/Whole Lotta Love/Back in Black 
6. Mommy Where's Daddy 
7. Love Trilogy 
8. Fire 

Vídeo: 

 Me and My Friends

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Red Hot Chili Peppers - Porcelain (Vídeo Montagem)

O canal FruscianteWorld no YouTube frequentemente posta vídeos montagens de músicas do John Frusciante e Red Hot Chili Peppers com imagens incríveis, dignos de um videoclipe.

Vale a pena ver o vídeo da música Porcelain, música que pertence ao álbum Californication (1999).

terça-feira, 23 de julho de 2013

Ouça os 3 últimos pares de músicas da I'm With You Sessions


O canal do Red Hot Chili Peppers no Youtube (RHCPtv) publicou mais um vídeo com as novas b-side na íntegra. Foi lançado oficialmente as músicas da série  "I'm With You Sessions", com as músicas:


7º par (23/07/2013):

1. "Catch My Death"...................................4:21
2. "How It Ends".........................................3:45

8º par (23/07/2013):

1. "This Is the Kitt"......................................4:27
2. "Brave From Afar"..................................3:47

9º par (23/07/2013):

1. "Open/Close"..........................................4:41
2. "Hanalei".................................................4:26


Todas as músicas estão disponíveis no RHCPtv e já está à venda também no iTunes.

Catch My Death

How It Ends
 

This Is The Kitt

Brave From Afar

Open/Close

Hanalei

Preview das faixas do novo EP do John Frusciante "Outsides"

Foi postado no canal do Youtube AtTheCoachellaIn um vídeo com previews de 30 segundos das três músicas do Outsides EP. São elas "Same", "Breathiac" e "Shelf" (a faixa "Sol", que o mesmo canal postou, é uma bonus track).

Red Hot Chili Peppers irá lançar as novas b-sides hoje


Hoje, 23 de julho de 2013, é a data do lançamento oficial das novas b-sides da I'm With You Sessions. E vem novidade aí para os fãs brasileiros.

Em uma das músicas, mais precisamente na canção "Open/Close", a banda faz referencia ao Brasil, mais especificamente sobre a cidade do Rio de Janeiro.

Em breve será postado aqui no blog as canções. Fiquem ligados!

7º par (23/07/2013):

1. "Catch My Death"...................................4:21
2. "How It Ends".........................................3:45

8º par (23/07/2013):

1. "This Is the Kitt"......................................4:27
2. "Brave From Afar"..................................3:47

9º par (23/07/2013):

1. "Open/Close"..........................................4:41
2. "Hanalei".................................................4:26

domingo, 21 de julho de 2013

Red Hot Chili Peppers - Gong Li (Vídeo Montagem)

O canal FruscianteWorld no YouTube frequentemente posta vídeos montagens de músicas do John Frusciante e Red Hot Chili Peppers com imagens incríveis, dignos de um videoclipe.

Vale a pena ver o vídeo da música Gong Li, música b-side do single Scar Tissue, do álbum Californication (1999).

sábado, 20 de julho de 2013

Tradução do texto de John Frusciante sobre o novo EP Outsides



No dia 27 de Agosto de 2013, John Frusciante irá lançar o seu novo EP Outsides mundialmente. Conforme anunciado antes, o EP sai em 14 de Agosto no Japão via Record Collection. A faixa bônus "Sol", disponível em alta qualidade de áudio, vem como um download imediato assim que você fizer à pré-encomenda.

No site oficial do John Frusciante, foi publicado um texto com assinatura do John sobre um novo lançamento. Confira o texto sobre o novo EP Outsides traduzido pela equipe do site Universo Frusciante:


Outsides consiste em um solo de guitarra de 10 minutos e duas abstratas peças musicais "out". Aqui eu uso a palavra "out" no mesmo sentido em que o termo foi usado no free jazz. É uma abordagem moderna aos conceitos de harmonia encontrados no free jazz dos anos 50/60 e em algumas músicas clássicas do século XX. Não emprego nenhum aspecto de harmonia do rock ou pop, e essa é basicamente a abordagem, apenas fazer música que não é confidente a nenhum centro, no PBX isso foi cedido pelo meu estilo de composição. Considero isso como trabalhar junto com linhas abstratas. Me mover para frente, fazer música sonoramente cheia sem recorrer a qualquer relacionamento musical familiar de harmonia para servir como base tem sido um objetivo meu há um bom tempo. Ambas as canções tem meu estilo de bateria e de solos de guitarra, mas ainda assim penso nelas como minha versão de música clássica moderna. Elas começam como orquestra, mas eu vou aonde a música me levar, e uso qualquer instrumento para expressar meus sentimentos, assim como uso aspectos de qualquer estilo. Por exemplo, em "Shelf", apesar da inconvencional tonalidade da sessão, fiquei surpreso ao descobrir que um solo de blues cairia bem. Inclusive, ambas as canções tem sessões de Acid.

A primeira canção, na contramão, é uma nova abordagem à forma do solo estendido. O efeito vem de uma improvisação entre bateria e guitarra, mas essas interações específicas entre esses instrumentos não poderia ter vez com um baterista tradicional e um guitarrista solo. É basicamente meu baterista dos sonhos, pois ele ouve e responde ao que estou tocando, e ainda também me dá uma sólida âncora para eu também responder, sem os habituais atrasos envolvidos nessas ações contrárias. Isso também me dá grandes espaços de silêncio, e então volta exatamente em um dos meus acentos, como se ele soubesse que eu iria tocar uma nota naquele preciso lugar. Essa interação impossível faz dupla com o fato de que o solo de guitarra foi feito para uma repetitiva versão de dois compassos de batida de bateria, então mais tarde eu retalho as batidas e elas interagem entre si e respondem ao solo nos inteiros 10 minutos. Uso apenas uma pausa na música inteira, tentando tirar o máximo que posso disso. É incrível quantas novas batidas podem ser encontradas em uma pausa de um compasso. Esse método de trabalho me permitiu uma unificação polirrítmica com a guitarra, enquanto a sagacidade da bateria permanece tão boa quanto a de um baterista funk que, de alguma forma, mentalmente, acompanha e completa cada polirritmo perfeitamente. Bateristas funk normalmente lideram suas bandas, enquanto bateristas ocupados que suportam solistas polirrítmicos precisam ouvir e serem guiados pelos solistas, e, ainda sobre essa canção, o baterista faz essas duas coisas ao mesmo tempo. 

Igualmente, os outros instrumentos vão mudando pela sessão e normalmente solos estendidos não tem sessões, por assim dizer. Eu mantenho uma consciência de ciclos de 16 compassos, visto que solistas de rock e suas bandas geralmente abandonam múltiplos de 8 compassos, e perdem vista da grande paisagem, daí os tediosos longos solos conhecidos. Em outras palavras, um cara normalmente sola sobre talvez uma base de dois compassos, e todo mundo naturalmente continua a ouvir espaços maiores, mas gradualmente esses espaços se tornam diferentes para cada pessoa ouvindo a música. Isso não apenas desconecta a audiência da banda, como também desconecta os membros da banda entre si. Esse é o efeito oposto em que o rock geralmente se esforça para alcançar. Assim, esse solo se move adiante, como uma canção faz, e a guitarra precisa mudar tons com a música do mesmo jeito que um vocalista precisa. Em solos estendidos, guitarristas camuflam essa inconveniência solando sobre bases musicais sólidas, chamadas vamps, ou solando sobre uma progressão de acordes em que os acordes variam nas mesmas 7 notas. Quando são apresentados a uma progressão assim, a maioria dos guitarrista faz uma melodia ou compõe um plano básico para o solo. Você não ouve pessoas improvisando um solo longo e balístico como esse sobre esse tipo de progressão estilo clássico/Tony Banks. Essa habilidade vem parcialmente do fato de que quando eu treinava junto com um CD, eu tocava uma parte e cantarolava o teclado, enquanto estava pensando em pelo menos uma outra parte, estava cantarolando o baixo e meus olhos seguiam as casas que a parte do baixo estaria se eu estivesse tocando-o. Se eu falho em "ver" as partes do baixo em algumas notas, eu volto e faço de novo até eu estar tocando a parte do teclado e ver as partes do baixo. Farei isso com todos os instrumentos até meu cérebro entender a relação própria de frequência e ritmo, e, fazendo isso, eu terei uma noção mental tão boa quanto eu poderia querer do "porquê" daquela peça musical me fazer me sentir como me sinto. Pequenos solos de guitarra sobre mudanças moduladas são particularmente iluminados usando esse método prático.Se um músico toca os acordes enquanto vê o solo e depois toca o solo enquanto vê os acordes, se torna claro o "porquê" de guitarristas terem escolhidos aquelas notas particulares como uma vez fizeram. Essa forma de treino é baseado no mesmo princípio musical básico que a guitarra base de Jimi Hendrix nos mostrou, que é que você pode pensar nos acordes e no solo ao mesmo tempo. Nós, guitarristas, previamente entendemos esse princípio como "Eu posso tocar acordes e solos ao mesmo tempo", mas hoje em dia, mais de 40 anos depois, podemos apreciar que foi essa habilidade de pensar nos acordes e no solo que o fez tocar naquele estilo, e um novo tipo de solar pode ser resultado desse engajamento nessa mesma ação mental, mas apenas tocando o solo. Allan Holdsworth sempre foi ótimo nisso, mas não estamos falando sobre jazz aqui. Guitarristas de rock geralmente não fazem muita questão de pensar em nada além de seu estilo de tocar num longo solo, e eu não poderia tocar desse jeito se não estivesse apto para dividir minha atenção entre meu sempre mutável ambiente musical e o meu próprio instrumento. Pirar enquanto você está mentalmente considerando duas percepções opostas na sua mão, é uma habilidade que músicos de rock como um todo ainda precisam desenvolver.

Esse estilo que estou tocando é basicamente o estilo que toco no PBX, mas agora eu tenho tocado desse jeito com um total abandono de prudência. Isso é mais um desenvolvimento mental do que físico. A dificuldade de tocar nesse estilo é pensar em duas melodias separadas, em duas séries diferentes, ao mesmo tempo, e executá-las em steps alternados para que ocorra uma passagem para uma melodia única. Esse princípio humildemente começou com os principais trabalhos de Robert Fripp nos anos 70, e foi muito desenvolvido com pessoas programando [sintetizadores] 303 e 202 nos anos 80, 90 e 2000.

Durante os últimos minutos do solo, a guitarra é tratada pelo meu sintetizador modular e seu sequenciador de 64 steps, recebendo muitos triggers de uma 606 drum machine modificada, e novamente, é um verdadeiro prazer adicionar numa improvisação ações musicais que estão coerentes com o pensamento do solista. Nesse caso, sou eu pirando com o som da minha guitarra com o mesmo abandono com que toquei o instrumento.

Rock é música eletrônica, totalmente dependente de circuitos eletrônicos e amplificação. Essa música dá nova vida ao antigo e popularmente descreditado estilo do rock de solos de guitarra estendidos, e isso também é progressive synth pop, a mesma coisa. Este EP tem 20 minutos de duração.

- John

Preview das novas b-sides: Catch My Death / Hanalei

O canal RHCPtv6 acaba de postar em seu canal no YouTube uma preview com duração de 1:02 minutos das novas músicas da sessão I'm With You que serão lançadas oficialmente no dia 23 de julho de 2013.

 

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Parabéns Jack Irons!


Jack Irons Steven (nascido em 18 julho de 1962 em Los Angeles, Califórnia) é um músico americano que é mais conhecido como o ex-baterista de bandas de rock norte-americana, Red Hot Chili Peppers, Eleven, e Pearl Jam. 

Nascido e crescido em Los Angeles, Califórnia, Irons cresceu usando talheres de sua família como baquetas, tocando junto ao que era no rádio. Ele falou pra seus pais para comprar um conjunto de percussão, e tomou um tambor de classe. Irons participou do Bancroft Jr. High School, em Hollywood, onde se encontrou com futuros colegas de banda Michael "Flea" Balzary e Hillel Slovak. Ele então passou a freqüentar Fairfax High School, em Los Angeles ao lado de Flea e Hilel, bem como futuros colegas de banda Anthony Kiedis e Alain Johannes. 

Jack Irons tocou bateria na banda da escola e orquestra. Ele e Hilel Slovak foram os fãs do Kiss, e eles formaram um ato de homenagem. Irons foi influenciado por Jack DeJohnette, Stewart Copeland e Keith Moon. 

Jack Irons é conhecido por ser um dos fundadores dos Red Hot Chili Peppers e você pode ouvir ele tocando bateria no terceiro álbum dos Red Hot Chili Peppers, The Uplift Mofo Party Plan, em 1987, bem como sobre a cobertura da banda da música "Fire" (originalmente escrita por Jimi Hendrix) e o primeiro lançado pelo Red Hot Chili Peppers no álbum The Abbey Road EP de 1988. 

Foi induzido no Hall da Fama do Rock em abril de 2012, como membro do Red Hot Chili Peppers. 

Parabéns Jack Irons, nós fãs brasileiros te desejamos muitas felicidades!

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Red Hot Chili Peppers - Strip My Mind (Vídeo Montagem)

O canal FruscianteWorld no YouTube frequentemente posta vídeos montagens de músicas do John Frusciante e Red Hot Chili Peppers com imagens incríveis, dignos de um videoclipe.

Vale a pena ver o vídeo da música Strip My Mind, música do álbum Stadium Arcadium (2006).