domingo, 4 de fevereiro de 2018

Review: Entrevista de Josh Klinghoffer para o Time Out Tokio - Fevereiro/2015

Dot Hacker no Japão - Fevereiro/2015
O guitarrista do Red Hot Chili Peppers, Josh Klinghoffer, esteve com seu grupo Dot Hacker em Tóquio onde realizou dois shows nos dias 23 e 24 de fevereiro de 2015 e o site Time Out Tokio conversou com Josh Klinghoffer.

Matéria postada no site Time Out Tokio e traduzida pelo site RHCP Brasil.

Dizer que o Josh Klinghoffer é um homem ocupado seria um eufemismo. Desde 2009 ele está conciliando papéis como o guitarrista do Red Hot Chili Peppers e o frontman da Dot Hacker, banda que ele formou em 2008 junto com Clint Walsh, Jonathan Hischke e Eric Gardner. Todos são muito ocupados, de fato. Ao todo, os membros do Dot Hacker possuem uma impressionante variedade de shows secundários com bandas como Gnarls Barkley, The Shins, Tom Morello, Beck e Broken Bells, para citar alguns.

E ainda lançaram dois álbuns: “Inhibition” e “How’s Your Process”, que foi dividido em duas partes: “How’s Your Process? (Work) e “How’s Your Process? (Play). Eles também encontraram tempo para sair em turnê, e ainda esse mês eles irão fazer dois shows em Tóquio. Conversamos com Josh sobre balancear os compromissos, músicas e sobre a imagem de um caracol em um mamilo, capa do último álbum da banda.

Ir de guitarrista a frontman. Você sentiu como se estivesse saindo da sua zona de conforto?
Eu acho que não tenho uma zona de conforto desde que eu era criança. Desde que eu comecei a tocar guitarra, eu tenho me esforçado muito para cumprir as responsabilidades.

Você acha que essa mudança impactou seu papel como guitarrista do Red Hot Chili Peppers?
Eu gosto de ter as responsabilidades em ser um cantor e compositor. Eu acho que isso permite que eu entenda o processo do Anthony, mais do que eu poderia se eu não tivesse situações parecidas para comparar. Responsabilidades parecidas. Quanto mais experiência você tem trabalhando e criando com pessoas diferentes, melhor você consegue entender e se relacionar com as pessoas ao seu redor. Sou sortudo em ter duas bandas muito diferentes onde eu possa ganhar experiência.

Você e os membros da sua banda possuem outros compromissos. O que acontece se alguém tiver que ceder?
Ninguém vai ter que ceder. Não vejo ninguém segurando uma arma e obrigando a fazer uma escolha entre as duas bandas.

A Dot Hacker tem sido chamada de banda de “rock experimental”, mas você descreve algumas de suas músicas como pop, e tem várias influências musicais nos seus álbuns. Para os obsessivos por gêneros, como você resume o som?
O que seria “obsessivos por gêneros”? Isso parece o tipo de pessoa com quem eu argumentaria até o nascer do sol. Se nossa música não tiver um impacto nas pessoas, isso provavelmente significa que elas não precisam ouvir de novo. Eu sou um “contra gêneros”. Eles me deixam enjoado.

Qual o significado do caracol em um mamilo, que fez você escolher essa imagem para a capa do álbum?
Você está perguntando qual foi o nosso processo para escolher essa imagem para a capa? Como foi o nosso processo? Como foi o nosso processo? Exatamente.

Para o (Work) e (Play), vocês escreveram todas as músicas primeiro, e somente depois dividiram em dois álbuns. Mas você conseguiu organizá-los de uma maneira que cada álbum tem uma sensação diferente. Como você fez isso?
Todas as músicas foram gravadas e terminadas antes da decisão de lançar dois álbuns. Originalmente estávamos planejando escolher 45 minutos de música. Isso se tornou muito difícil para nós em decidir o que iria ficar de fora. Jonathan sugeriu a ideia de lançar dois álbuns. Não me lembro de haver muita discussão sobre qual música iria para cada álbum. Eu acho que o (Play) foi o primeiro, não lembro direito. O primeiro é meio que as músicas consideradas por todos o centro do álbum. O exemplo de criança. O segundo é como se fosse uma criança estranha que diz coisas que ninguém entende, mas que soa como você e faz sentido depois. Isso faz sentido? Quem sabe?

Essa vai ser a sua primeira vez tocando em Tóquio com o Dot Hacker, mas você já tocou lá com o RHCP. Como você se sente?
Eu amo. Absolutamente amo. Já estive lá algumas vezes e tive ótimas experiências. Estou feliz que não seja em julho, e estou ansioso para encontrar o máximo de pessoas que eu puder.

Créditos da entrevista: Time Out Tokio
Tradução e publicação da entrevista: RHCP Brasil

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