Entrevista do Anthony Kiedis feita em dezembro de 2011 na França.
Vídeos:
Parte 1:
Parte 2:
Trancrição:
Red Hot Chili Peppers- interview MusicExpress
Parte I
A cada vez que lançamos um novo álbum há sempre um país europeu que se destaca com um respeito e uma valorização particular/especial. E nesse ano é a França que nos dá um pouco mais de amor.
Os Red Hot Chili Peppers são um grupo colaborativo pouco comum. Não tem só uma pessoa que se ocupa com os arranjos ou com a composição. Flea trouxe/contribuiu muito nesse disco, mas depois Josh trouxe seu toque, depois eu (Anthony), depois Chad. Isso se torna realmente uma unidade colaborativa.
É estranho, quando há um novo membro no grupo, é como se recomeçasse tudo do zero (tudo de novo ). Então você se sente como no primeiro ano do ensino médio, que é um ano escolar pouco fácil. Você deve pegar de novo as suas referências, é como se tivesse mudado de escola. Já foi feito no passado, mas foi a gravação mais fácil com um novo membro.
Josh Klinghoffer (o novo guitarrista) trouxe a mudança, um sangue novo, uma nova energia e um grande amor pela música. Nós temos sorte de tê-lo. É um verdadeiro achado entre os guitarristas, e até mesmo entre músicos em geral.
Nós compomos, compomos, ficamos com uma montanha de sons, e depois nós pedimos para o Rick Rubin vir escutar. Ele é muito paciente, ele pode ficar concentrado por muito tempo, ele tem outra escuta e é menos emocionalmente investido, por isso ele tem menos dificuldade para cortar trechos de músicas do que nós. As músicas se tornam melhores e mais refinadas no final. É graças a essa grande amizade e complementaridade que nós sempre voltamos para o Rick. O que não é uma coisa ruim.
Às vezes na gravação de uma música pensamos: "Caramba, vai ser tão bom no palco quando nós precisarmos de uma música que agite". Ou não pensamos muito no ao vivo quando compomos, nos preocupamos mais com o disco naquele momento. Mas quando as músicas estão quase terminadas, é neste momento que nós começamos a sonhar com as apresentações no palco .
A cada vez que lançamos um novo álbum há sempre um país europeu que se destaca com um respeito e uma valorização particular/especial. E nesse ano é a França que nos dá um pouco mais de amor.
Os Red Hot Chili Peppers são um grupo colaborativo pouco comum. Não tem só uma pessoa que se ocupa com os arranjos ou com a composição. Flea trouxe/contribuiu muito nesse disco, mas depois Josh trouxe seu toque, depois eu (Anthony), depois Chad. Isso se torna realmente uma unidade colaborativa.
É estranho, quando há um novo membro no grupo, é como se recomeçasse tudo do zero (tudo de novo ). Então você se sente como no primeiro ano do ensino médio, que é um ano escolar pouco fácil. Você deve pegar de novo as suas referências, é como se tivesse mudado de escola. Já foi feito no passado, mas foi a gravação mais fácil com um novo membro.
Josh Klinghoffer (o novo guitarrista) trouxe a mudança, um sangue novo, uma nova energia e um grande amor pela música. Nós temos sorte de tê-lo. É um verdadeiro achado entre os guitarristas, e até mesmo entre músicos em geral.
Nós compomos, compomos, ficamos com uma montanha de sons, e depois nós pedimos para o Rick Rubin vir escutar. Ele é muito paciente, ele pode ficar concentrado por muito tempo, ele tem outra escuta e é menos emocionalmente investido, por isso ele tem menos dificuldade para cortar trechos de músicas do que nós. As músicas se tornam melhores e mais refinadas no final. É graças a essa grande amizade e complementaridade que nós sempre voltamos para o Rick. O que não é uma coisa ruim.
Às vezes na gravação de uma música pensamos: "Caramba, vai ser tão bom no palco quando nós precisarmos de uma música que agite". Ou não pensamos muito no ao vivo quando compomos, nos preocupamos mais com o disco naquele momento. Mas quando as músicas estão quase terminadas, é neste momento que nós começamos a sonhar com as apresentações no palco .
Red Hot Chili Peppers – interview Music Express
Parte II – Chris Warren & Mauro Refosco
Nós convidamos Mauro, um percussionista brasileiro, quando nós estávamos em New York, para vir e tocar ao vivo enquanto gravávamos para ver se isso mudou nossa maneira de tocar. E ele é tão bom, sensível e musical... Isso terminou por ser uma contribuição mais profunda que nossas outras colaborações . Nós pensamos que não era possível tocar esses trechos [de musica] sem ele. "Rain Dance Maggie" recebe uma cobertura muito forte, e depois é bom tentar alguma coisa nova.
E depois Chris Warren, que era nosso técnico de bateria no início, começou a mexer com teclados e depois diversos sons eletrônicos que são encontrados no nosso disco. E depois ele revelou que ele conseguiu trazer diferentes texturas e melodias no nível do teclado para dar corpo à música. Nós nunca pedimos para ele (para fazer isso), ele começou sozinho no canto dos bastidores. E depois cada noite ele se aproximava, e se aproximava... E agora ele faz parte do grupo. Foi uma transição natural.
Nenhum comentário:
Postar um comentário